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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Letícia e a Nikon AF-S 50mm f/1.4G

Um dos fatores motivantes quando resolvi aprender um pouco mais sobre fotografia lá em 2012 foi a gravidez da minha esposa. A possibilidade de fazer melhores registros desde a gravidez e acompanhar o crescimento da cria foi um fato de peso, aliada à já existente admiração por fotografias de paisagens. Esse assunto me levou a adquirir as minhas duas primeiras lentes primes, a AF-S 85mm f/1.8G já objeto de um post anterior aqui no blog e, posteriormente, a AF-S 50mm f/1.4G. Coincidentemente com  a minha pouca dedicação à fotografia no último ano,  praticamente ainda não tinha usado esta última lente, por sempre optar pela comodidade da lente zoom.

Revisando os meus objetivos pessoais para o ano de 2015, vi que, dentre muitos outros, os relacionados a fotografia estavam bem abandonados, entre leitura de livros e projetos fotográficos. Como o ano ainda não acabou, resolvi retomar alguns dentro das possibilidades. Então, foi quando resolvi unir as duas paixões: a fotografia e Letícia.

Foi um ensaio um tanto teste com a lente, pois não tinha ainda o costume de fotografar em abertura tão grande, nem experiência com as características desta lente, que peca um pouco em termos de nitidez em troca de um belo bokeh. Ainda entra em cena a energia da criança, que não fica parada por muito tempo. A "ferrugem fotográfia" pesou bastante sobre a agilidade para trocar os parâmetros em modo M. O parque mal cuidado não ajudou visualmente as fotos, mas permitiu poder fotografar com um pouco mais de privacidade. Espero poder realizar outras saídas assim e ir melhorando as fotos com o tempo. Obrigado por ler e ver as fotos.

 f/2, 1/800s, ISO100

  f/2, 1/800s, ISO100

 f/1.4, 1/1250s, ISO100 

 f/2, 1/640s, ISO100

 f/2, 1/8400s, ISO100

 f/1.4, 1/1250s, ISO100

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Bariloche via Celular

É muito comum encontrar em textos e discussões sobre fotografia e, principalmente sobre equipamentos fotográficos, internet afora a citação de que o fotógrafo atrás da câmera faz mais diferença que a câmera em si. Tal afirmação é completamente válida no sentido de que não adianta ter o melhor equipamento se não souber fazer uso adequado dele. No entanto, também é inegável que ter o equipamento adequado ao tipo de fotografia desejada faz a diferença. Essa busca do equipamento ideal ou adequado faz parte do mundo da fotografia, assim como em outras atividades ocorre algo similar.

Um dos fatores mais influentes nos tempos de fotografia digital é o sensor da câmera. E é um dos casos em que tamanho faz a diferença: em termos gerais, quanto maior o sensor, maior a qualidade de imagem (sempre quando se compara sensores de gerações próximas). Porém, quanto maior o sensor, maiores têm que ser as lentes equivalentes para o formato. Isso resulta em peso e volume extra, fatores muito importantes quando se está viajando. Se o objetivo da viagem é fotografia, isso não será tão relevante talvez, a depender do objetivo. Porém, em uma viagem familiar em que se queira aproveitar e tirar boas fotos, volume e peso podem atrapalhar bastante. Esse é um dos motivos pelos quais as câmeras mirrorless têm chamado a atenção nos últimos anos, além de algumas câmeras compactas com sensores relativamente grandes.

Nossa última viagem de férias foi a Bariloche, que possui paisagens incríveis e passeios incríveis montanhas acima - péssimo para carregar mochila cheia de equipamentos fotográficos. É muito difícil conciliar "desfrutar o passeio" e "carregar uma mochila extra com câmera e lentes" em tal situação. Então, me salvou o celular, que estava sempre à mão guardadinho dentro do casaco e permitiu fazer os registros quando não era conveniente estar com a câmera. Compartilho as fotos de paisagem que mais gostei feitas com o celular. O aparelho foi um Moto X 2014 e imaginar que há celulares equipados com câmeras ainda muito melhores! E ainda era possível postar em tempo real no Instagram para amigos e familiares. Usei o aplicativo Pixlr para melhorar um pouco o contraste e ajuste geral, pois eram cenas muito difíceis e com muito alcance dinâmico.